Sunomono – Quanto Tempo Dura Na Geladeira?

A culinária é um dos conceitos mais conhecidos da humanidade, e um dos responsáveis por fazer que nossa espécie perdurasse durante os tempos. É claro que, inicialmente, os nossos ancestrais não utilizavam de técnicas, por mais simples que eram, para prover o alimento. E, por conta disso, muitos acabavam doentes ou acometidos com alguma enfermidade proveniente do consumo de carne ou outro tipo de alimento cru.

E, com o passar dos anos, foi descoberto o fogo, um elemento primordial para que os alimentos passassem a ser cozidos, e, com isso, eliminando os mais variados tipos de bactérias, proteínas e outros problemas que poderiam ser sanados com o simples cozimento do alimento. Vale lembrar, também, que naquela época a carne era o alimento principal dos humanos, sendo que os cuidados para esse consumo, antes do surgimento do fogo, eram praticamente nulos.

Mas o fogo não apenas ajudou na segurança alimentar dos primeiros seres humanos. Ele também reinventou a arte de cozinhar e deixar os alimentos mais gostosos para a degustação. E, com isso, foi possível a criação de diversas receitas, que, hoje, permeiam as lojas, padarias, supermercados e afins.

Uma das comidas mais requisitadas pelas pessoas é aquela provinda do Japão, a famosa “culinária japonesa”, no qual pratos especiais como sushi e sashimi sempre são os suprassumos de quem curte esse estilo de comida.  No entanto, um outro tipo de prato bastante conhecido por quem frequenta as casas de culinária japonesa é o Sunomono, que você vai conhecer um pouco mais nesse artigo, além de algumas curiosidades acerca do prato, e sanar a dúvida: quanto tempo o sumono pode ficar dentro da geladeira?

A História Da Culinária Japonesa

A culinária japonesa, como se sabe, é uma das mais conhecidas de todo o planeta. Por exemplo, no Brasil, são várias as casas especializadas em ofertar comida japonesa para as pessoas.  Em alguns locais, para você ter noção, em uma rua pode existir dezenas de restaurantes do tipo, cada uma oferecendo um preço mais baixo ou ingredientes mais sofisticados, enfim. O negócio é que uma casa de comida japonesa, hoje, faz muito sucesso.

E essa verdadeira “febre” começou no Brasil nos idos dos anos 2005, quando o número de restaurantes tendo o Japão como tema começaram a crescer no país, atingindo, até mesmo, cidades pequenas.

No entanto, muitas pessoas fazem confusão quando se fala em culinária japonesa, haja visto que o sushi e o sashimi, pratos mais conhecidos da gastronomia do Japão, não surgiram há muito tempo, sendo frutos de uma construção de cultura que começou há milhares de anos. O Japão, por exemplo, ficou sob influência externa, ou seja, de outros países, por bastante tempo, mas não deixou que sua gastronomia fosse “bombardeada” por essas influências externas. Chefs de cozinha japoneses, que são “experts” no assunto, provaram uma vez algumas porções de sushi e sashimi de várias partes do mundo, e chegaram ao consenso de que é preciso que esses países melhorem as técnicas de produção e que mandem de volta o modo de sushi ao Japão, já que argumentam que lá não há mais o desenvolvimento de novos meios de prepara-los, ou seja, que o país “parou” no tempo ao invés de atualizar seus métodos de preparo de seus pratos mais famosos.

Muitos não sabem, mas o grande marco na cozinha japonesa foi com a introdução do arroz nas receitas, ingrediente muito conhecido aqui no Brasil, já que faz par com o feijão e, junto com salada e uma proteína acabam por ser a base de uma alimentação saudável. A introdução desse ingrediente na culinária Japonesa veio há muitos anos, mais ou menos dois mil e quinhentos anos antes de Cristo. O arroz, como se sabe, é proveniente da parte Sul da China, além também da península coreana.  Antes da introdução desse cereal na alimentação dos japoneses, eles viviam, basicamente, da pesca e da coleta de frutas e legumes. Para você ter uma ideia, o consumo de arroz ficou tão forte no país que ele passou a ser a base de alimentação do povo japonês, ficando a palavra arroz (que, em Japonês, significa “gohan”), designado como nome para  a alimentação principal do dia.

A partir do século V, o arroz passou a ser a base, também, da economia do Japão, ditando as regras econômicas do arquipélago. Nessa época, o consumo de carne também era bem forte, sobretudo bovina, suína e de peixes. No entanto, a partir do século 6, o consumo de carne fora expressamente proibido, tanto a de boi quando a de porco, sendo liberada, em pouquíssimas vezes, o consumo de carne de javali e coelho.  A única proteína liberada era a do peixe, que é, hoje, a principal carne consumida por lá.

O Sunomono

O sunomono difere dos pratos mais tradicionais do Japão (como Sushi e Sashimi) por conta de ser uma salada ( os outros pratos utilizam o peixe como ingrediente principal), sendo conhecida também pelo nome português de “comida avinagrada”. Geralmente, o sunomono é servido antes de um prato principal na festa, ou seja, um aperitivo para abrir o apetite. Pepino, mariscos, vegetais diversos como o wakame (que é uma espécie de alga de folha lobada). O molho que acompanha o Sunomono consegue juntar o vinagre de arroz com molho de soja claro, o que pode ajudar a conferir um sabor doce à salada, desde que ela esteja acrescida de um pouco de açúcar ou um outro adoçante.

Apesar de ela ser servida geralmente como uma entrada ao prato principal, muitas pessoas consideram que o prato pode servir como um acompanhamento ao prato principal, dando uma “quebrada” no sabor. E, claro, equilibrando um sabor mais leve ao prato.

E, como muitas pessoas preferem cozinhar seu próprio alimento, fica a pergunta: por quanto tempo o Sunomono pode ficar na geladeira sem estragar? Bem, se tratando de vegetais envoltos em molhos, é recomendado que se coma, no máximo, depois de dois dias de sua fabricação, claro, mantendo em resfriamento adequado (no caso, na geladeira). É bom evitar, também, o retorno à geladeira caso o alimento tenha ficado muito tempo fora dela.

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Categoria(s) do artigo:
Japonesa

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