A gastronomia sempre foi o ponto alto de uma cultura. Isso porque, como se diz o ditado “se conquista o outro sempre pelo estômago” e isso é verdade. Quando uma pessoa, geralmente visitante, experimenta uma comida de uma outra cultura, e goste do resultado, é bastante provável que ela vá buscar saber mais sobre a cultura no qual o alimento é proveniente, bem como agradando a sua mente e o seu paladar com outros quitutes e receitas.
O Brasil, por exemplo, é um dos países com um cardápio bastante variado, tendo pratos para todos os tipos de gostos: em especial, a comida mineira é a que chama mais a atenção, muito por conta de seus pratos caprichados e, também, por conta de um dos seus lanches mais sagrados e apreciados no Brasil e no mundo: o pão de queijo, alimento que é feito utilizando queijo, leite e polvilho azedo ganhou fãs a nível mundial, estando presente em, praticamente, todo o mundo. Mas não é somente o pão de queijo que chama a atenção da galera: a coxinha também tem um papel fundamental na projeção da culinária nacional para o resto do mundo.
Uma outra cozinha que também virou alvo da população mundial foi a cozinha japonesa, que ganhou muitos adeptos pelo mundo, principalmente n o Brasil, onde as casas de comida japonesa cresceram aos montes, acompanhando a boa situação financeira que o país alcançava há 6 anos atrás, bem como o anseio do brasileiro em experimentar alimentos e estilo de alimentação novos. Com isso, pratos típicos japoneses como sushi e sashimi passaram a integrar o cardápio semanal da comida de brasileiros. Muitas pessoas, no entanto, têm certa aversão à ideia de se consumir peixe cru, e, por isso, evitando ao máximo fazer dieta baseada na alimentação japonesa.
No entanto, não é uma boa ideia deixar de lado, completamente, a influência da culinária japonesa em nossas vidas: o pais asiático é conhecido pela grande presença de pessoas que têm mais de 100 anos de vida, muitos chegando com vitalidade a essa idade, sendo que muitos devem essa saúde centenária à dieta seguida por eles, no qual muitas proteínas magras têm chance, em detrimento de alimentos ricos em gorduras e açúcares.
Um dos alimentos saudáveis consumidos pelos japoneses é o pepino, e nesse artigo, iremos ensinar a você como preparar e armazenar o pepino japonês para um consumo mais regular, bem como algumas informações bastante interessantes sobre esse legume. Vamos lá?
O Pepino Japonês
Quem nunca comeu, em um dia quente, uma saladinha de pepino durante o almoço, não é mesmo? O legume ajuda a refrescar no calor, além de ajudar o corpo a absorver a água que se perde ainda mais rápida nesse clima que causa espanto a muita gente. Mas, na real, o que é o pepino?
O pepino é um legume que se origina no pepineiro, e que se come, geralmente, na forma de salada sem nenhum tipo de cozimento, ou seja, cru. É considerado um diurético natural, sendo capaz de ajudar no combate da formação de cálculos renais. Além disso, suas propriedades nutritivas ajudam no retardamento do envelhecimento da pele, possuindo elementos que favores a sua elasticidade e flexibilidade, renovando a pele de uma forma bastante satisfatória, principalmente a pele do rosto, que é sempre a pele com o qual temos cuidado.
A origem do pepino é bastante pesquisada, sabendo-se que a sua terra natal está localizada nas regiões montanhosas da Índia, sendo que, mesmo assim, seu cultivo se dá de uma maneira bastante incrível em países com clima tropical e temperado. Desde a antiguidade, o pepino é cultivado na Ásia, na Europa e na África. Na América, o legume começou a ser cultivado imediatamente após a chegada dos navegantes europeus, sendo trazida por Cristóvão Colombo, que foi o primeiro europeu a desembarcar pelas imensas terras americanas. O pepino possuí diversas espécies que podem se diferenciar quanto ao tamanho, cor, consistência, sabor, etc. O pepino tradicional, por exemplo, é caracterizado por não apresentar sabor, tendo uma consistência parecido com o de uma melancia, com a presença de bastante água, importante para hidratar o organismo. Já outras espécies do legume podem apresentar outras características.
Como já dito inicialmente, a forma de consumo do pepino é bastante simplificada, podendo ser consumido cru, como uma salada acrescida de tomate e cebola, ou, até mesmo, no formato de picles, que é bastante solicitada em lanches. Mas não é incomum, também o seu uso como recheio de carnes e tortas, bem como refogado ou em sopas.
As propriedades do pepino não valem somente quando este é ingerido; por conta de suas propriedades para a pele, ele é utilizado, também, par ase fazer cremes, que prometem deixar a pele mais macia, sobretudo àqueles onde ela é bastante castigada, como as mãos. Nesse último caso, é necessário que o pepino seja batido como uma mistura de água e mel, para que possa fazer o trabalho de amaciamento de mãos com mais afinco.
Como Fazer Pepino Japonês Em Conserva?
Para você fazer a conserva do pepino japonês e poder empregá-lo em sua alimentação quando quiser, é necessário ter cinco pepinos japoneses grandes, 650 ml de vinagre de arroz, duas pimentas de cheio picadas em rodelas (contendo a semente), duas colheres de chá de sal, quinhentos gramas de açúcar e, por fim, sementes pretas de gergelim.
Para cortar o pepino, você pode escolher entre cortar em rodelas finas ou usar o cortador de legumes para a tarefa, picando as pimentas em seguida. Depois disso, coloque os pepinos em um escorredor e, para desidrata-los, coloque sal por cima delas. Deixe nesse processo por aproximadamente 30 minutos e, feito isso, lave as rodelas de pepino para que o excesso de sal seja retirado. Paralelo a isso, coloque o vinagre de arroz e o açúcar em uma panela e leve ao fogo baixo, até que a mistura comece a ferver. Assim que começar o processo de fervura, desligue e deixe esfriar. Coloque a pimenta e os pepinos em um recipiente de vidro e, em seguida, jogue a calda por cima deles até que sejam tampados. Por fim, feche o recipiente, coloque na geladeira e só sirva depois de 12 horas.