Mousse De Uva Com Calda

Não é novidade para ninguém que a culinária é uma das ciências mais deliciosas criadas pelo ser humano. Ter a possibilidade de transformar vários tipos de ingredientes em uma deliciosa receita é uma tentação pra muita gente, não é verdade? Fora que é um processo quase que mágico: quem foi que imaginou que uma massa feita a partir de farinha de trigo e ovos poderia originar tantas coisas gostosas, como bolos, tortas e a famosa pizza?

Vale lembrar que não foi sempre que o ser humano teve tanto conhecimento assim sobre a culinária: levou milhares e milhares de anos para que ele chegasse até esse ponto. Ora, a carne era o principal alimento dos nossos ancestrais que, antes disso, eram ruminantes, ou sejam, ingeriam folhas. A partir do momento que ele começou a incluir a carne em sua dieta, os pesquisadores e cientistas dizem que ele deu o “start” para a sua evolução, a grande responsável por estarmos aqui neste momento.

Vale lembrar que, naquela época, a alimentação não era tão subdividida como a que a gente tem atualmente: eles se juntavam e caçavam o próprio alimento em bando, quando a fome batesse. E, quando havia alimento disponível, a alimentação era feita na hora, para poder evitar justamente os problemas relacionados à falta de alimentos.

Mas, você já se perguntou quando é que as sobremesas foram criadas? Nesse artigo, iremos dar para você um gostinho sobre a história desse tipo de alimento que é indispensável em reuniões e eventos em geral. Vamos lá?

A Sobremesa

Quando do início de sua peregrinação terrestre, os seres humanos não tinham muita noção a respeito da alimentação. Ou seja, viu o animalzinho ou uma planta, partiu para o ataque e pronto. Durante muito tempo foi assim. Mas, em relação ao sabor mais adocicado, podemos dizer que os nossos ancestrais tiveram como primeiro exemplo as frutas, como a laranja e outras, que têm açúcar naturais.

O Mel

Outro componente que podemos falar sem medo de ser feliz é o mel. Produzido pelas abelhas, ele talvez seja a sobremesa mais antiga da humanidade. Desde os primórdios, o mel é utilizado na alimentação do ser humano. Uma curiosidade é que o mel é um dos pouquíssimos alimentos que não estragam. Isso mesmo: não possuí data de validade! Então, se for encontrado um pote de mel de mil anos antes de Cristo, por exemplo, é bem provável que ele possa estar consumível.

Inclusive, o mel foi o ingrediente primordial para a primeira sobremesa que se tem notícia: foi durante o império Romano, no qual detinham o poderio em alguns povoados.

Em uma de suas visitas por esses povoados, o filósofo romano Cícero se deparou com um prato típico, que era feito a base de farinha, ovos e, como recheio, mel. Era como se fosse tubinhos recheados. Ele descreveu aquela iguaria como a coisa mais incrível que ele já tinha comido, bem como solicitou a receita aos responsáveis.  É claro que, em outros locais do nosso planeta, o surgimento da sobremesa também possa ter acontecido da mesma forma.

A Chegada do Açúcar

Passado um tempo, com a melhora das técnicas humanas para a obtenção de pratos cada vez mais sofisticados, chegou a hora da sobremesa também sofrer avanços: vários ingredientes passaram a ser utilizados para a confecção das sobremesas, como ervas e frutas. Mas, o principal ingrediente, o mel, o acompanhou até a idade média (de forma regular), até que o açúcar foi descoberto, sendo extraído a partir da cana de açúcar. Porém, vale a pena lembrar que o açúcar, assim como o mel, eram artigos muito caros, o que impedia que esse tipo de item fosse acessado por classes mais baixas da sociedade. No entanto, o preço foi sendo, aos poucos, diminuído, o que fez com que ele ficasse acessível à população.

Naquela época, não se existia a divisão que fazemos hoje, como podemos exemplificar: atualmente, comemos a sobremesa depois do prato principal, que é, muitas vezes, salgado. Naquela época, era tudo colocado junto: imagina você comendo um pedaço de coxa de galinha com farofa e do lado um pudim de leite condensado no prato? Pois é. Posteriormente, a sobremesa começou a ser servida antes do prato principal, como um aperitivo e, finalmente, passou a ser servida depois da refeição, sendo mantida tal tradição até os dias de hoje.

Mousse de Uva com Calda

É claro que não íamos deixar você com o apetite aberto sem ensinar uma deliciosa receita, não é verdade? Pegue o papel e a caneta e venha com a gente aprender uma deliciosa receita de Mousse de Uva com calda de vinho!

Para poder fazer a receita, você vai precisar de um envelope de gelatina sem sabor sem cor, meia xícara de chá de água, uma lata de leite condensado, uma lata de creme de leite, uma lata e meia de suco de uva concentrado e três claras batidas em neve.

Para fazer a calda, você vai precisar de meia xícara de chá de vinho tinto seco, meia xícara de chá de açúcar e três cravos da índia.

Depois de reunir todos esses ingredientes, é hora de ir para o fogão! Em uma panela, junte o vinho, o cravo, o açúcar e leve ao fogo baixo por aproximadamente 20 minutos. Em seguida, retire do fogo, deixe com que a mistura esfrie e reserve-a na geladeira. Pegue a gelatina e a polvilhe na água, dissolvendo em seguida no banho maria. Bata no liquidificador com o creme de leite, o leite condensado e o suco de uva. Misture as claras em neve, colocando-as em taças individuais (depois de acrescentar o mousse) e deixe na geladeira por quatro horas. Depois disso, quando for servir, coloque a calda que foi reservada.

É bom lembrar que essa receita, apesar de levar o suco de uva em sua composição, pode ser muito bem substituída por outros sabores, como maracujá ou abacaxi. Porém, se essa mudança for feita, é importante observar se o vinho ainda vai “combinar” com o propósito do mousse. Então, fique atento. Bom apetite!

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