Sabemos várias coisas sobre o chocolate, porém conhecemos pouco de sua história, nos recordarmos durante o ano todo de seu sabor inigualável, e é quase impossível não comer um ovo de páscoa, daqueles repletos de bombons, durante o período da festividade cristã.
Hoje é possível inclusive fazer tratamento estético a base do chocolate, escova progressiva a base de chocolate, essências de velas e por aí vai, irresistível não acha!
Porém o curioso é saber que por muito tempo ele foi considerado um alimento sagrado por sociedades antigas da América Central e México, os astecas inclusive acreditavam na vinda da semente de cacau diretamente do céu, e faziam festas para sua colheita, inclusive com rituais de sacrifício humano, um pouco antes no Império Maia localizado na região central das Américas, os povos primitivos descobriram que ao amassar a semente de cacau obtinha-se uma bebida espetacular, o tchocolati, o qual era amargo em sua essência.
Foi uma bebida consumida pela realeza, e que por sua valia, suas sementes foram utilizadas como moeda de troca, até os impostos eram pagos em sementes de cacau.
Já durante a colonização europeia, ele sofrera transformações, que culminaram na sua adequação ao paladar do Velho Mundo, foi acrescentado então alguns temperos fortes, pimentas e especiarias para apuração de seu sabor.
Sua importação fora feita através do colonizador Hernán Cortez, o qual apresentou ao rei Carlos V, da Espanha, a semente que tinha valor monetário no Novo Mundo, pensando no rendimento que a bebida exótica traria, foram estabelecidas plantações em ilhas tropicais conquistadas pela Espanha, Guiné Equatorial, na África e Trinidade e Haiti, inclusive ainda hoje boa parte da produção de cacau mundial é proveniente dos países africanos.
Posteriormente, todas as famílias da nobreza espanhola conheceram o chocolate, e novamente ela foi reformulada, retirando-se o excesso de temperos e adicionando mel à bebida.
Os monges ficaram com a missão de guardar o segredo do chocolate, e em muitos mosteiros novas experiências eram feitas com a semente.
Por muito tempo fora um artigo de luxo, consumido somente pela elite espanhola da época.
Somente no século XVII as informações sobre a bebida começaram a ser difundidas, à partir de visitas turísticas aos mosteiros, onde era permitido a sua degustação, e também com os saques das sementes de cacau, durante as investidas piratas a navios espanhóis, rapidamente espalhou-se o plantio do cacau por todo o continente, foi então que à partir do final do século XIX, o Sr Coenrad Van Houten inventou uma máquina onde era possível separar o licor da manteiga de cacau, retirando-se então o chocolate em pó de excelente qualidade, que em seguida com a adição de manteiga surgiu portanto o chocolate em barra.
O cacau desde sua domesticação era utilizado como bebida e ingrediente.
Os maias cultivavam o cacau e a partir das suas sementes, faziam o xocoatl, uma bebida amarga.
Os astecas já conheciam as favas de cacau, e faziam com elas o tchocolatl, um líquido escuro.
É levado em consideração que o chocolate foi criado pelos astecas, pois misturavam a bebida com grão de cacau torrado, mel e especiarias. Pois até então era considerado uma bebida fria e amarga.
O chocolate passou a ser espalhado pelo mundo, quando o espanhol Hernán Corte, conheceu-o no México, a partir do século XVI e o levou para a Europa.
Assim sendo aprimorado na Europa. A partir desse aprimoramento, foram criadas várias especiarias com canela, açúcar e baunilha. Onde o sabor ficou melhor.
Foi criada uma forma de separar o licor da manteiga de cacau, assim criando de melhor qualidade o chocolate em pó, tornando-se possível a criação de barras de chocolate.