Todo mundo já sabe que uma das ciências mais deliciosas já criadas pelo ser humano é, sem dúvida, a culinária. Desde muito cedo, quando nós chegamos a esse planeta, o ser humano tinha a necessidade de se alimentar para poder sobreviver, não é mesmo? Pois bem. Só que, naquela época já, não havia um grande apelo pelo sabor dos alimentos ou textura, por exemplo: devemos ter ciência de que, naquela época, os seres humanos não tinham nada mais do que suas próprias mãos e as ferramentas para caça e coleta dos alimentos.
Além de possuir apenas o básico para poder fazer isso, não podemos nos esquecer também que naquela época o fogo demorou para ser descoberto por nós. E, a partir do momento que esse elemento foi descoberto, a vida do ser humano ficou muito melhor em questão de saúde: todos sabem que, ao consumir carne crua, existem vários perigos biológicos, como pequenos microorganismos e bactérias que só morrem depois de passar por um extenso processo de cozimento.
Nesse sentido, além de cozinhar a carne, o ser humano começou a moldar o fogo para ser utilizado em outras situações culinárias, como assar pães e bolos, além de utilizar o fogo para se proteger das adversidades naturais. Com o aperfeiçoamento da culinária, vários pratos passaram a exigir o cozimento para chegar em um ponto ideal. Ou seja, volta aquela narrativa: o ser humano sempre busca moldar a natureza às suas necessidades.
E, já que entramos num assunto que grande parte da população aprecia muito, que tal aprender uma receita de recheio de maracujá para trufa? Confira a seguir!
A Origem das Sobremesas
Não se sabe ao certo quando as sobremesas começaram a surgir. Mas se sabe que elas começaram a se popularizar ainda na antiguidade. Um importante filósofo Romano, Cícero, uma vez experimentou um alimento feito por um dos povos que fazia parte do Império Romano, que consistia em pequeno tubos feitos de farinha de trigo e eram adocicados com mel. Cícero descreveu a sobremesa exaltando-a muito. Considera-se que esse seja um dos primeiros doces a surgir.
Só que outros historiadores argumentam que isso é muito relativo: é possível que as sobremesas já tenham surgido antes em outros povos, já que não era isonômico o período onde cada povo se desenvolveu. Alguns argumentam que os europeus, principalmente, tinham o hábito de caramelizar avelãs e castanhas utilizando mel, fazendo com que fosse criado doces nesse estilo. Pode-se dizer que eles foram os percursores dos pé de moleques que temos a nossa disposição hoje no Nordeste brasileiro e no Sul de Minas Gerais, mais especificamente na cidade de Piranguinho, considerada a capital nacional do pé de moleque.
O Aperfeiçoamento
Depois disso, os doces foram sendo aperfeiçoados dia após dia. Vale lembrar que as receitas de sobremesa não levavam açúcar em sua composição. Em vez disso, o mel fazia, em grande parte das vezes, a vez do açúcar. Mas existiam outros compostos naturais que eram adocicados e eram utilizados como açúcar natural.
E assim foi, até que na idade média, a cana de açúcar foi sendo descoberta e convertida em açúcar mascavo, que poderia ser empregado nas receitas. A partir daí, a confeitaria se consolidou e não parou mais de crescer. Só que, vale lembrar que os preços a serem cobrados pelas sobremesas eram tão grandes que somente a grande elite tinha acesso a essas iguarias.
A Elite
Vale lembrar também que, desde então, as comidas doces passaram a fazer parte da refeição dos poderosos. Só que não existia uma distinção sobre o momento para se comer a sobremesa: muitas vezes, esta era colocada no prato juntamente com as outras, o que fazia com que a comida virasse uma grande lambança (e, em alguns momentos, se descobria um sabor mais agridoce).
Só depois de muito tempo é que a sobremesa passou por um processo de ressignificação, ganhando um status de prato separado dos pratos principais. No caso, ele começou a ser servido antes da refeição principal. Com o tempo, as sobremesas passaram a ser servidas após o prato principal, como um modo de “encerrar” a festa. Isso pode ser observado nas festinhas de aniversário: primeiro serve-se os salgados e mais ao final da festa serve-se o bolo e os demais docinhos.
Recheio de Maracujá Para Trufa
Para fazer o delicioso recheio de maracujá para suas trufas, você vai precisar de:
Uma caixa de leite condensado, meia caixa de creme de leite (algo em torno de 100 gramas), oito colheres de suco concentrado sabor maracujá.
Depois de separar esses ingredientes, é hora de colocar a mão na massa. Numa panela funda, junte o creme de leite com o leite condensado. Misture bem e, depois que já estiverem bem misturados, leve ao fogo. Mexa bem e só leve para fora do fogo quando a mistura começar a se soltar da panela. Depois disso, desligue o fogo e adicione o suco concentrado de maracujá. Espere esfriar um pouco e, depois disso, transfira para uma tigela. Coloque na geladeira para que ela possa esfriar de maneira completa (mas não esqueça a mistura lá para não endurecer) e pronto! Você já tem um recheio para as trufas e doces em geral.
Uma das dicas que pode se dar em respeito a esse recheio é que você pode trocar o sabor desse suco concentrado, para o do seu sabor preferido. Por exemplo, se você se agrada por um sabor de uva, nada melhor do que usar um suco concentrado de uva, não é verdade? Pois bem.
Além das trufas, você pode usar esse recheio, também, para poder rechear os bolos que você pode vir a fazer, além de outras sobremesas que possam combinar com esse estilo de recheio, como pavês. Só que você deve tomar cuidado para que o sabor não possa ficar muito ácido e comprometer a saúde das pessoas, pois todos sabem que o maracujá e frutas cítricas em geral carregam uma grande concentração de acidez em suas composições. Uma forma de deixar menos ácido é adicionar um pouquinho de água para que o composto concentrado possa se diluir um pouco.
