Qual é a Diferença Entre Gastronomia e Culinária?

Cozinhar e, claro, comer, é uma das melhores coisas que o ser humano consegue fazer, não é mesmo? O prazer de poder cozinhar e comer a sua própria comida  é uma sensação indescritível. Muita gente têm este hábito, porém é necessário dizer que nem muita gente dispõe de tempo hábil para poder fazer a sua própria refeição.

E, justamente por causa dessa falta de tempo por conta dos inúmeros compromissos assumidos na vida é que muita gente acaba se alimentando da pior forma possível. Isso quer dizer que a pessoa não opta por coisas mais saudáveis, dando preferência, principalmente, para alimentos processados e mais rápidos de se fazerem. Por conta disso, os chamados fast-foods são os preferidos para que essas pessoas façam suas refeições. E não é surpresa nenhuma, também, que a maioria das pessoas (não somente no Brasil, mas no mundo em geral) estejam acima do peso.

O que se vem fazendo a respeito disso é a conscientização das pessoas sobre como é importante que a alimentação balanceada seja realizada, mesmo com pouco tempo disponível para a alimentação. O que se busca é mostrar os diversos tipos de alimentos que se podem consumir de maneira rápida e que não causem muitos danos para o organismo.

Algumas pessoas já se perguntaram o que a palavra “Culinária” e “Gastronomia” tem em comum. Na verdade, elas são bastante distintas uma das outras. Aqui nesse artigo será mostrado um pouco mais sobre o que cada um significa e, portanto, as diferenças entre elas.

A Culinária X A Gastronomia

Se por um lado uma complementa a outra, do outro as palavras não podem ser consideradas, jamais, como sinônimos. Isso porque a culinária, em seu aspecto mais puro, é a ciência de cozinhar os alimentos, ou seja, desde a escolha dos ingredientes até o preparo e, posteriormente, a degustação. Acontece que a culinária faz parte da Gastronomia.

A gastronomia, por sua vez, engloba a culinária e tudo o que está a sua volta que consegue ajudar na identificação do prato. Ou seja, considera-se questões culturais, bebidas, materiais, entre muitas outras.

A Culinária

No caso da culinária, ela abrange todo o dia a dia onde ela é preparada, ou seja, qual é a influência que ela carrega para poder ser feita. Em resumo, o que se quer dizer é que se estamos falando da Bahia, um dos maiores estados do Brasil, a culinária baiana faz a sua vez, com alimentos que estão totalmente relacionados com a história daquele lugar. O acarajé, po exemplo, talvez seja o maior símbolo da culinária da Bahia.

Mas lembre-se que não existe somente a culinária baiana, que compõe a culinária nordestina como um todo: existe a culinária do norte, a culinária de Minas Gerais (que é utilizada, várias vezes, como a melhor do país), culinária paulista e assim por diante.

A Gastronomia

Agora, quando se fala em “gastronomia baiana”, isso já um leque muito mais abrangente, já que diz respeito a toda a história da Bahia que gerou a evolução dos povos baianos, bem como de sua comida, as tendências culinárias e, por fim, das influências dos diversos chefes que passaram pelo território.

Não obstante, é por conta disso que há escolas tanto de Gastronomia quanto escolas de Culinária. Quando o aluno está participando de uma escola de gastronomia ele nada mais aprende do que técnicas mais apuradas, bem como, também, maneiras de cozer, cortar e preparar os alimentos, bem como planejar corretamente os pratos e, até mesmo, a administração de restaurantes e diversos outros tipos de conhecimentos que irão agregar no conhecimento do futuro gastronômico. Quando este se forma em uma escola de gastronomia, além de poder cozinhar, ele pode gerenciar restaurantes (graças à formação em administração) além de ser habilitado também a fazer os rituais que acompanham cada tipo de prato, que pode envolver música ou até mesmo dança.

Em se tratando das escolas de culinária, a intenção destas nada mais é do que as pessoas que formarem por meio dela possam conhecer o básico dos alimentos e, assim, aprender a cozinha-los e ter as técnicas e dicas necessárias para que a cozinha no dia a dia não vire uma coisa cotidiana, onde as pessoas perdem aos poucos o brilho pelo que estão fazendo.

Ratatouille: Um Exemplo de Gastronomia e Culinária

Quem gosta de animação ou de culinária ( ou os dois ) provavelmente já deve ter assistido o filme “Ratatouille”, que foi lançado pela Disney PIXAR em 2007. No filme, a história do rato Remy é contada, na qual o roedor tem como desejo principal cozinhar. Para alimentar esse sonho, o ratinho acompanhava pela televisão o renomado Chef Gusteau’s, um dos mais respeitados de toda a França. Durante uma dessas vezes, ele e sua família foram atacados pela dona da casa onde a sua família tirava os alimentos e onde Remy acompanhava o Chef e, de quebra, retirava alguns de seus temperos.

Com um acidente no percurso que separou o rato de sua família, ele se perde nos esgotos até chegar em uma parte seca e, a partir daí, descobre que estava o tempo todo sob Paris. A partir daí, ele passa a ter o Chef Gusteau’s em seu pensamento (ele havia morrido) e o acompanha, levando-o até o seu restaurante, onde ele irá cruzar a sua vida com Linguini, um ingênuo jovem que, mais tarde, se revelaria filho de Gusteau’s. Por meio dele, Remy conseguia cozinhar e mostrar ao mundo os seus dons.

O filme retrata com bastante perfeição o dia a dia em um restaurante, mostrando, além da escolha dos ingredientes e da montagem dos pratos todo o estresse que está presente em uma cozinha de restaurante. Para quem gosta de saber como funciona tudo atrás da decoração de um restaurante pode ter certeza que o filme é uma divertida companhia para uma tarde mais chuvosa. Além disso, uma das principais mensagens que o filme transmite é “seja quem você quiser, por mais estranho que possa parecer”. Ora, quer algo mais exótico do que um rato cozinheiro? O próprio lema de Gusteau’s é: “Qualquer um pode cozinhar”.

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Categoria(s) do artigo:
Comida

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