Bombom de Morango Na Travessa Com Leite Ninho

A culinária é uma das ciências mais deliciosas do ser humano, não é verdade? Porque, mais do que somente “alimentar” as pessoas, a culinária surge como um movimento onde o ser humano poderia ter liberdade para entre outras coisas, fazer com que a parte da alimentação fosse mais prazerosa do que era naquela época, já que, o principal objetivo da alimentação era, somente, a sobrevivência.

Fazendo Bombom de Morango com Leite Ninho na Travessa

E isso pode ser comprovado por conta dos nossos ancestrais que existiram há mais de 200 mil anos atrás. Eles tinham como principal meta a sua sobrevivência. E, além de se defender dos grandes animais daquela época, ele tinha que caçar e cultivar o seu próprio alimento. Indicações mostram que, naquela época, eles ingeriam a carne “fresca”, ou seja, assim que caçavam, ela já era consumida, sem passar por nenhum tipo de tratamento.

Isso se explica já que o fogo, um dos elementos naturais mais conhecidos, foi descoberto um pouco mais tarde, sendo que demorou um pouco ainda para que essas pessoas conseguissem encontrar a relação entre o fogo, o cozimento e os alimentos. Quando essa relação foi descoberta, pode-se dizer que o futuro da humanidade estava nessa relação, já que o ato de cozinhar alimentos faz com que a carne passe por um processo de esterilização, evitando que microrganismos que causam doenças aos seres humanos e, por sua consequência, evitou a morte de muitos desses. Isso sem contar que o ato de cozinhar as carnes fez com que outros sabores fossem adicionados às carnes.

E, já que estamos falando de comida, que tal se adocicarmos um pouco mais esse artigo? Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre como a culinária das sobremesas é importante para a população, bem como, também, para a economia em geral. E, de quebra, irá aprender como fazer um delicioso bombom de morango na travessa com leite ninho. Vamos lá?

A Culinária de Sobremesa

Não é novidade para ninguém que as sobremesas são o ponto alto de uma comemoração. Quem é que não gosta de um bolo bem recheado em um casamento ou aniversário, não é verdade? Pois bem. Toda vez que nos reunimos em algum tipo de festa ou celebração, é natural que nos seja servido alguns doces ou sobremesas mais elaboradas, pensando no bem de todos e na alegria de poder saborear algum prato doce.

Bombom na Travessa com Uvas Verdes

Mas, você sabe quando foi que o ser humano descobriu que poderia adocicar as coisas? É preciso dizer que nem sempre a humanidade pensou em consumir algo doce, nem mesmo, elaborá-lo para deixar palatável tanto aos olhos quanto à boca. Uma coisa que não pode ser feita de maneira nenhuma é comparar os doces que temos a nossa disposição hoje com os doces de antes dos anos de 1300 depois de Cristo. Isso porque são épocas totalmente diferentes e os contextos para os quais as sobremesas existiam naquela época variam de população para população.

Porém, uma coisa que se manteve até hoje foi a relação da sobremesa com alguma data especial. Nesse sentido, pode-se falar que a sobremesa foi criada, realmente, com esse fim. Nos tempos antigos, não existia distinção entre comida “doce” ou comida salgada. Falava-se apenas em comida, e, nesse sentido, tanto o doce quanto o salgado vinham junto no mesmo prato. Pode-se dizer que o sabor agridoce veio antes da sobremesa.

A Origem do Doce

A primeira menção ao doce vem do longínquo século I antes de Cristo. Cícero, um renomado filósofo romano, tinha retratado a sua experiência ao ingerir tubinhos de massa de farinha muito doces, que tinham como recheio o leite. Essa referência faz lembrar um dos doces italianos mais conhecidos, que é o cannolo siciliano. Depois, foram se tornando comuns a confecção de cremes e pudins que eram obtidos através da mistura de leite, de mel, pimenta do reino e ovos, que poderiam ser levados ao forno ou até serem cozidos.

Um outro hábito bastante tradicional era o de caramelizar pequenos cerais, tais como avelãs e amêndoas, utilizando o mel para isso, no qual o produto se parecia muito com o que temos a nossa disposição aqui hoje, que é o caso do pé de moleque. Fazer o recheio de frutas secas com nozes para as festividades era algo que também estava presente nessas épocas. No entanto, o sabor “doce” era muito mais perceptível em bebidas, nos quais um representante dessa época é o hidromel. Em alguns povos, principalmente os germânicos, o vinho de frutas era o mais consumido, sendo esse um parente direto da cidra que temos à nossa disposição hoje.

Bombom de Morango com Leite Ninho Servido em Copinhos de Dose

Como você já deve ter notado, até essa altura, o açúcar sequer tinha sido cogitado a existir antes dos anos 1000 d.C. A partir de 900 d.C., a existência dessa especiaria começou a aparecer entre os europeus, sendo uma especialidade majoritariamente árabe. Por conta disso, o seu preço era muito elevado, o que fazia com que o seu uso ficasse muito restrito.

O Surgimento da Sobremesa

Em 1200, começa a existir a separação entre pratos doces e salgados. A sobremesa começou a ficar conhecida nesse período, já que ela passou a ser servida antes dos pratos salgados. Dizem que isso tinha como objetivo principal fazer com que o apetite fosse aberto às demais delícias servidas pelos cozinheiros das festividades (ou seja, podemos dizer que esse era, sem dúvida, um biotômico Fontoura medieval).

Mas foi só a partir do século XIV, com a expansão marítima levada até o oriente, que os europeus foram apresentados a outros tipos de especiarias que seriam utilizados nos doces, como o cravo da índia, o arroz (exatamente o que você leu), o açúcar, entre outros milhares de itens.

Apesar dessa descoberta, o uso do açúcar em doces ficou muito prejudicado, sobretudo por conta da falta de uma produção maciça que justificasse os altos preços cobrados por ele. Isso só foi mudar quando as Grandes Navegações, que chegaram à América em 1500, começaram a criar plantações de cana de açúcar nesses locais. O Brasil foi um grande produtor dessa iguaria, que fez com que os preços cobrados pelo açúcar despencassem e a confeitaria, enfim, decolasse.